História

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História da Associação de Canto Coral


A Associação de Canto Coral (ACC), criada em dezembro de 1941, tem como patrono musical o compositor Heitor Villa-Lobos. Sua primeira diretora artística, Cleofe Person de Mattos, maestrina e musicóloga estudou as obras de compositores de nosso passado musical, especialmente as do padre José Maurício Nunes Garcia. A difusão do resultado de seus trabalhos é um dos propósitos da instituição.

 A ACC tem por objetivo divulgar a herança musical brasileira por meio de concertos, no Brasil e no exterior, assim como por meio de gravações das principais obras corais do período colonial. Nesses 80 anos, vem realizando apresentações importantes no cenário musical do Rio de Janeiro. 


Atuou com grandes orquestras; sob a direção de maestros internacionais como Igor Stravinsky, Karl Richter, Victor Tevah, Sir Colin Davis, Helmuth Rilling, Jacques Pernoo e diretores brasileiros de prestígio, como Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Isaac Karabtchevsky, Alceo Bocchino, Benito Juarez e Henrique Morelenbaum. Sua numerosa discografia inclui autores nacionais como José Maurício Nunes Garcia e os setecentistas mineiros; os nacionalistas Villa Lobos, Francisco Mignone, Brasílio Itiberê e Camargo Guarnieri; e os contemporâneos Almeida Prado, Marlos Nobre e Ricardo Tacuchian.

Com o objetivo de formar o público, preparar novas gerações de cantores e reciclar profissionais que trabalham no ambiente musical, a ACC promove palestras, ciclos de leitura de obras corais, vídeos comentados, musicalização infantil, cursos para professores, estudantes de música e comunidade coral, entre outras atividades. Desde março de 2020, com o início da pandemia, as atividades passaram a ser online.


Atualmente presidida por Pedro Olivero, a Associação já esteve a cargo de nomes como Fernando Bicudo e Cícero Sandroni. Carlos Alberto Figueiredo e Valéria Matos foram seus diretores artísticos entre 1995 e 2012. A partir de 2013, o Maestro Jésus Figueiredo é seu diretor musical.



A Associação de Canto Coral, reconhecida como uma entidade de utilidade pública federal sem fins lucrativos, não conta com subsídio público. Por esta razão, é mantida graças à contribuição de associados e ao eventual apoio de empresas privadas.


A Associação de Canto Coral foi responsável por concertos de grande qualidade e revelou um repertório antes desconhecido no Brasil. Apresentou, em primeira audição nacional, importantes obras de compositores estrangeiros como:

Cantatas, Paixões e a Missa em Si menor, de Bach;
Vesperae Solemnes e a Grande Missa em Do menor, de Mozart;
Martírio de S. Sebastião, de Debussy;
Sinfonia dos Salmos, Canticum Sacrum e Missa, de Strawinsky;
Alexandre Nevsky, de Prokofieff;
Reu David, Joana d'Arc na fogueira, Cantata de Natal e Dança dos Mortos, de Honegger;
Stabat Mater, de Penderescky;
Cantus Profanus, de Bela Bartok.
Prêmios

Prêmio Apolo - Sociedade Teatro de Arte, 1957;
Melhor Conjunto Coral - Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Guanabara, 1959,1960 e 1961;
Medalha de Bronze - Jubilei de Prata da Rádio MEC, 1965;
Medalha do Mérito Carlos Gomes - Estado da Guanabara, 1965;
Prêmio Nacional do Disco - Associação Brasileira de Críticos Teatrais, 1963;
Medalha Estácio de Sá - Conselho Estadual de Cultura , 2001;
Mérito Cultural - União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, 2004.