quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Resumo da Ópera Theodora para você acompanhar melhor pela TV Brasil

 


A Ópera Theodora, com a Camerata Vocal e a Orquestra de Câmara da ACC, será exibida no programa Partituras da TV Brasil, dividida em dois domingos: 17/01 e 24/01, às 22h30. Para melhor acompanhar a transmissão deste espetáculo que a Associação de Canto Coral realizou em 2019, veja a Sinopse.

 Composta em 1749 por Haendel, a ópera Theodora mostra a perseguição de cristãos pelo governador romano no início do Cristianismo. A história foi adaptada pelo diretor cênico João Wlamir para os dias atuais. Theodora é uma cristã fervorosa, mas antes de tudo, uma guerreira. São cenas de empoderamento feminino, a resistência dela a cumprir a ordem do governo. A paixão que vai surgir entre nossa heroína e o soldado que deveria prendê-la é o mote romântico dessa tragédia, que expõe a luta do poder x o amor, da ambição x a fé.

Ato I

Valens, um governador brasileiro, emite um decreto em homenagem ao aniversário do presidente, forçando todos os cidadãos a fazerem sacrifícios a Vênus, a deusa romana do amor, e a Flora, uma deusa da fertilidade da primavera, sob pena de morte. O chefe da guarda, Septimius, é encarregado da execução do decreto.

Didymus, um soldado secretamente convertido ao cristianismo, exige que os cidadãos cujas crenças os impedem de fazer sacrifícios a ídolos sejam poupados dessa punição. Mas Valens rejeita. Septimius suspeita que Didymus seja cristão e afirma sua fidelidade à lei, embora tenha compaixão por aqueles que estão condenados a morrer e deseja que ele possa ser misericordioso com eles.

Theodora, uma cristã de nascimento nobre, e sua amiga Irene adoram seu Deus com seus co-religiosos em particular, em vez de se juntar à festa no aniversário do presidente, quando um mensageiro traz notícias do decreto de Valens. Septimius chega para detê-los. Theodora espera ser condenada à morte, mas é informada de que foi condenada a servir como prostituta no templo de Vênus. Ela teria preferido morrer, mas é levada ao templo. Irene informa Didymus, que sai na esperança de salvá-la ou morrer com ela. O primeiro ato termina com um coro de cristãos orando pelo sucesso da missão.

Ato II

No início do segundo ato, a festa, a orgia, em homenagem ao presidente e deuses, é apreciada pelos pagãos. Valens envia Septimius para dizer a Theodora que se ela não participar das festividades até o final do dia, ele enviará seus guardas para estuprá-la. A multidão expressa satisfação com esta frase. No templo de Vênus, que serve como bordel, Theodora está assustada, mas seu humor muda ao contemplar a vida após a morte. Didymus admite ao seu amigo e superior Septimus que ele é cristão e apela ao senso de dignidade do outro homem. O Septimus permite que Didymus visite Theodora. A princípio, Theodora pede que Didymus a mate e acabe com seu sofrimento, mas ele a convence a escapar com seu uniforme, deixando-o em seu lugar.

Ato III

O terceiro ato começa com os cristãos celebrando o retorno seguro de Theodora. No entanto, ela se sente culpada por colocar em risco a vida de Didymus, a fim de salvá-la. Um mensageiro informa que Didymus foi capturado e que Valens mudou a punição de Theodora para a morte. Theodora quer se sacrificar em vez de Didymus, apesar dos protestos de sua fiel amiga Irene. No momento em que o governador Valens pronuncia a sentença de morte de Didymus, Theodora chega e exige a morte dela no lugar do soldado. Didymus e Theodora argumentam que querem morrer um no lugar do outro. Septimus é movido e pede clemência. Valens, no entanto, condena Didymus e Theodora à morte. Eles cantam um dueto para sua imortalidade.

 

 

 

 

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